Quando falamos em diversidade na sala de aula e que essa diversidade é inerente aos seres humanos, não podemos nos esquecer que o profissional da educação infantil também é um sujeito único, com capacidades distintas e diferenciadas das dos demais profissionais.
O adulto, nesse caso, também possuirá características que lhe são muito próprias e, por isso, sua atuação para com as crianças não será igual a nenhuma outra atuação docente.
O estilo do educador influenciará, com certeza, o desenvolvimento de seus educandos, à medida que este se relaciona com os tais de forma direta, sendo para eles uma referência bastante próxima e presente.
Os adultos se diferente com relação aos seus graus de sensibilidade e disponibilidade física e afetiva.
A primeira diferenciação resultará em percepções diversas sobre os comportamentos e consequentemente emoções das crianças. Esta segunda característica determinará o grau de aproximação entre o adulto e a criança e quais serão as possibilidades nessa relação.
Os adultos se diferenciam também no que diz respeito à percepção das habilidades e dificuldades das crianças e a valoração que fazem a respeito destas.
Independente de qualquer estilo é importante retornar à criança uma imagem positiva, ajudando-a a superar os desafios e reforçando as suas capacidades que são melhores desenvolvidas que as demais.
Certamente que uma das características que mais diferenciam a olho nu os professores em geral é a autoridade. Alguns são mais, outros menos. Alguns têm, naturalmente, autoridade na sala de aula sem que seja preciso elevar o tom do de voz ou estabelecer normas rígidas de conduta. Outros, incorporando à rotina escolar esses elementos. Não em menor número, percebemos professores sem autoridade alguma em sala de aula.
O perfil do educador certamente influencia a maneira como o qual coordena o grupo, ou seja, a sala de aula.
É preciso que a criança seja atendida em suas necessidades individuais, mas é também responsabilidade do professor não se descuidar de nenhuma outra criança enquanto atende a uma em específico. Essa habilidade de focar o atendimento em um sujeito sem se descuidar dos demais é fundamental no exercício da profissão docente, principalmente na educação infantil.
O profissional, segundo sua maneira de ser, lida com a diversidade do seu modo, não podendo incorrer, nunca, em atitudes discriminatórias ou segregadoras.
O estilo comunicativo é um dos componentes do estilo de educar do profissional: sua expressividade e como ela se manifesta, sua capacidade de oportunizar a participação da criança, de possibilitar o diálogo entre elas, de estimular e de corrigir.
Há dois perfis educativos concorrentes entre si: um perfil diretivo, no qual o profissional se relaciona verticalmente com o aprendiz, realizando atividades grupais estruturadas, estimulando predominantemente a linguagem e a psicomotricidade fina através da escrita; e outro estilo inclusivo, onde o profissional se relaciona de maneira mais horizontal com os alunos, criando momentos de participação de todos, de integração, discussão de conflitos e realização de experiências em conjunto.
No decorrer de sua formação acadêmica, o futuro docente deve projetar o perfil educativo que pretende para si e, quando no exercício de suas atividades profissionais, estar disposto a rediscutir esse perfil, tendo em vista os pontos fracos e fortes observados.
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