Existe uma questão bastante delicada e que causa muitas dúvidas nos professores da Educação Infantil: a avaliação.
Não é pelo fato de que a Educação Infantil não visa e não deve promover a promoção ou a reprovação, que a avaliação não precise se dar nesse nível de ensino. A avaliação é sim, necessária e tem como objetivo não só acompanhar o desenvolvimento da criança como também aperfeiçoar a atuação educativa a que esta criança está sujeita.
Ao se conceber um modelo e uma sistemática para a avaliação em turmas de Educação Infantil, o educador precisa estar atentos a inúmeras questões para que não elabore instrumentos que favoreçam alguns indivíduos em detrimento de outros.
Uma avaliação pode conter apenas elementos de marcação como “sim” e “não”, ser de caráter dissertativo onde o docente irá redigir um pequeno texto sobre sua observação ou mista onde estas duas características se enlaçam. Este terceiro modelo é o mais adequado porque é mais equilibrado e elimina alguns traços de subjetividade da avaliação respeitando a diversidade infantil.
Para tanto, espera-se do educador desse nível de ensino uma observação permanente em sala de aula acompanhada de anotações e registros sistematizados e não apenas no momento da própria avaliação.
Estes registros devem contemplar todo o universo infantil de sua classe, não se atendo somente àquelas crianças que chamam mais atenção pelas suas facilidades e, outras, que chamam mais atenção por suas dificuldades.
A autoavaliação docente também faz-se necessária para maximização dos resultados e como oportunidade de repensar as práticas docentes em sala de aula.
Se este profissional sentir-se à vontade, poderá compartilhar suas concepções sobre a própria atuação com terceiros – coordenadores, colegas de trabalho – de forma que se amplie a percepção que ele tem de seu próprio trabalho e lhe sejam revelados aspectos não antes observados.
Gostou? Curta, comente e compartilhe!
Siga-me nas redes sociais: @erikaradespiel
Comments